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10 Dicas De Como Lidar Com Um Dependente Químico Em Tratamento
Isso significa olhar não só para as suas particularidades genéticas e bioquímicas, mas também para a sua personalidade, condições físicas, relação com familiares, nível de sociabilidade e padrão de vida, por exemplo. A familiares, aos amigos e à sociedade cabe o papel de abandonar estigmas e incentivar o tratamento. Se você ainda tem dúvidas sobre o assunto e gostaria de saber mais sobre a internação em uma clínica de reabilitação, dê o próximo passo.
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Ainda percebe-se que um tratamento pós-internação, em unidades de saúde, vem a ser de grande valia tanto para usuários, quanto para familiares, pois isso possibilitaria o aumento da segurança e o encorajaria a seguir abstinente. A expectativa diante da desintoxicação, tanto para pacientes e seus familiares quanto para a sociedade em geral, e mesmo para o poder judiciário, costuma ser alta. Parte-se da ilusão de que, ao desintoxicar-se, o indivíduo cessará sua dependência química, quando, na verdade, diversos estudos têm demonstrado que a desintoxicação sem outros acompanhamentos estão relacionados à recaída (Rigotto e Gomes, 2002). O Caps AD é um serviço especializado em saúde mental que atende pessoas com problemas decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas. Os serviços prestam atendimento a adultos e adolescentes acima de 15 anos e são divididos em categorias. As clínicas terapêuticas são uma das melhores opções para o tratamento da dependência química, pois, no nosso caso, cada indivíduo recebe o tratamento específico para ele, conforme vamos falar mais a frente.
“Muitos países estão descriminalizando o uso de drogas, ou pelo menos algumas delas. Parte deles,até legalizam algumas formas de comércio e colhem resultados positivos. É claro que são casos a se analisar com cautela, se estudar, mas há progresso”, conta a professora. A avaliação psiquiátrica é feita para analisar a situação mental do paciente que é de extrema importância. Através disso, o profissional identifica variáveis para tornar o tratamento mais efetivo.
As medicações devem ser criteriosamente escolhidas e monitoradas pela equipe responsável. Ter esse cuidado é fundamental para que o dependente químico não abuse dos medicamentos ou adote alguma postura prejudicial à saúde. Nessa etapa, o apoio dos amigos e familiares é crucial para que o indivíduo consiga ter a força psicológica necessária à continuidade de seu propósito. Vale destacar que o sucesso da desintoxicação é determinante para preparar o paciente para as próximas fases do tratamento. O Poder Público de Sorocaba está com todo o efetivo do programa “HumanizAção” nas ruas, envolvendo diversas secretarias municipais, Assistência Social e Guarda Civil Municipal (GCM), para rastrear e identificar usuários de drogas, em especial da nova droga K9. A internação voluntária é aquela na qual o paciente reconhece que possui um problema e busca por auxílio por conta própria, consentindo com o tratamento.
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Sobre o motivo da internação, a característica marcante que apareceu nas entrevistas, a busca por mudanças, ocorre como uma consequência do abandono da droga. Percebe-se que essa transformação engloba mudança de vida e de hábitos e, ainda, pode trazer-lhes melhora na saúde já que a droga é vista como uma doença. Ao falar sobre ressocialização percebe-se que os entrevistados acreditam que podem fazer parte da sociedade se estiverem longe das drogas, e o tratamento pode ser a fonte primordial para que consigam realizar esse processo.
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O tratamento é realizado por equipe multidisciplinar, formada por médicos, psicólogos, terapeutas e outros profissionais, com a participação da família. Quando o dependente químico mora em uma cidade que não tem o CAPS-AD pode procurar um CAPS tradicional (que cuida de saúde mental) ou uma Unidade Básica de Saúde de seu município para fazer o tratamento. A ambivalência com relação à mudança pode envolver o senso de autoeficácia e também o da expectativa de resultados (Marlatt e Witkiewitz, 2009). No modelo transteórico de Prochaska e DiClemente (2005) esses pensamentos poderiam ser do estágio da pré-contemplação, quando há pouca motivação à mudança.


Neste momento, é preciso acompanhar e ajustar as metodologias terapêuticas, assim como incentivar ações positivas que vão encorajar a continuar a reabilitação do dependente. Diante disso, é indicado evitar o confronto, convidar o indivíduo à reflexão e, aos poucos, remover as barreiras propondo medidas de controle dos danos. A abordagem escolhida, por sua vez, irá depender dos sintomas, do grau de dependência, da estratégia de tratamento e da individualidade de cada um.
A contemplação é a etapa de consciência do problema relacionado à dependência química. No entanto, o indivíduo ainda não se mobiliza para interromper o uso das substâncias. Ou seja, o paciente aceita ser internado em uma clínica especializada e receber os tratamentos necessários por uma equipe de profissionais especializados. Essa decisão deve ser tomada, preferencialmente, pelo próprio dependente químico, ou então indicada por um conjunto de especialistas. A internação é feita em hospitais e clínicas especializadas, onde todos os pacientes recebem o suporte necessário para se reabilitarem. Inicialmente, o processo consiste na ingestão de doses cada vez menores da substância até que o corpo se acostume a viver sem ela.